A primeira secretária do comitê econômico social concedeu seu discurso exclusivamente:
"Em nome de todos os povos e nações do mundo pertencentes a Organização das Nações Unidas, saúdo solenemente a exma. Secretária Geral das nações unidas Mônica fonseca Fraco, a exma. Secretária chefe do Conselho de Segurança Andressa Pereira Fernandes. Cumprimento também as autoridades: o ilmo. Diretor da CNEC de Pouso Alegre, o prof. Alexandre Marins, o exmo. Prefeito de Pouso Alegre, o prof. Agnaldo Perugini, exmo. Vereador da camara municipal de Pouso Alegre o Sr. Paulo Henrique Pereira Alvez, a exma. Secretária da educação de Pouso Alegre, a profª Cleidis Regina Chaves Modesto e a todos os delegados aqui presentes,
Meu nome é Ana Carolina Paiva, e como 1ª secretaria do Conselho Economico Social, estou motivada como os trabalhos que realizaremos amanhã. Apresento meus colegas de comitê, a 2ª secretária, Juliana de Barros Alves e como redatora, Fernanda Ribeiro Mendonça.
O Conselho Económico e Social das Nações Unidas, um dos mais importantes das Nações Unidas, tem 54 membros, eleitos pela Assembleia Geral por períodos de três anos. Este destina-se ao estudo de questões relativas à saúde, organização econômica, direitos da mulher, varas internacionais de infância, direito trabalhista internacional, direito cultural e de independência dos povos de toda parte do Mundo, dividindo-se assim em quatro segmentos: de alto nível, de coordenação de atividades operacionais, assuntos humanitários e geral.
Este ano, as delegações discutirão os biocombustíveis e os impactos nas mudanças climáticas.
A ONU considera os biocombustiveis como uma fonte de energia capaz de promover segurança energética, e beneficiar a economia rural, assim como reduzir as emissões veiculares. Porém causa grandes preocupações, porque para alcançar tais objetivos será necessário reavaliar os possíveis impactos nos preços de alimentos, e a emissão de gases do efeito estufa, entre outros. Tal demanda terá uma escala produtiva alta e afetará a economia. Porém o grande embate que se dá hoje no mundo entre os defensores e os que não concordam com o uso dos biocombustiveis no processo de mitigação das mudanças climáticas diz respeito à relação entre produção agrícola para alimentos versus uso energético, aumento de preço dos alimentos e questões relacionadas à emissão de gases poluentes que, segundo alguns céticos, os biocombustiveis, se usados em larga escala, produzem emissões potenciais muito maiores do que os combustíveis fósseis.
Alguns afirmam que, o uso dos biocombustiveis se tornou um crime contra a humanidade, pois dizem que a queima de milhões de toneladas de milho, cereais e arroz é um fator importante nas fortes altas de preços da comida, sem contar que a competição entre biocombustiveis e a disponibilidade de terras férteis, é direta, enquanto que outros defendem os biocombustiveis, como principal geração de energia para o homem, e dizem ainda que devido a origem na biomassa, os biocombustivéis, são considerados fontes energéticas de emissão zero de CO2, sendo assim neutros em relação a emissões de fases do efeito estufa, é o que afirmam pesquisadores.
Em geral, os biocombustiveis têm um grande futuro econômico e podem ajudar a resolver o problema do clima e desenvolvimento, mas precisam de planejamento e gerenciamento. Desta forma, as políticas nacionais devem tornar-se mais bem informadas sobre conseqüências internacionais do desenvolvimento de biocombustíveis. O dialogo internacional, muitas vezes através de mecanismos já existentes, pode ajudar a estabelecer metas reais e alcançáveis no que diz respeito à produção de biocombustíveis para a redução e não para o aumento dos impactos ambientais.
Quanto as mudanças climáticas, pesquisas cientificas ao redor do mundo têm mostrado como os efeitos maléficos da atividade humana vêm se perpetrando ao longo dos séculos, sentimos claramente esses efeitos, fortes nevascas, tsunamis, terremotos, chuvas torrenciais, queimadas, alagamentos, dilúvios e onde de calor em quantidades desproporcionais. As conseqüências das mudanças climáticas são suscetíveis também à saúde humana, como o aumento das doenças infecto-contagiosas, o número de mortes pelo excesso de calor, a migração de doenças em regiões localizadas, doenças respiratórias e imunológicas, aumento da exposição à radiação UV e deslocamento da população.
Existe uma intima relação entre a ameaça de extinção humana e as alterações drásticas nas condições de vida do planeta, a importância de se enxergar este tema como um tema de segurança humana é evidente e factual. O ex-secretario geral da ONU, Kofi Annan, disse em novembro de 2006 que “A mudança climática também é uma ameaça à paz e segurança internacional, a segurança humana não pode mais ser entendida em termos puramente militares, mas sim como qualquer ameaça à sobrevivência do individuo”. A política climática, em suma, é igual à política de segurança e de paz. Água e escassez de alimentos, os níveis do mar, e geralmente, mudanças nos padrões de precipitação levarão à migrações em massa e à um aumento considerável na guerra de baixa e alta intensidade em muitas partes do mundo do sul.
Enquanto a vida humana estiver ameaçada, estaremos lutando, esforçados e empenhados nas discussões e acordos, e igualmente enquanto o nosso planeta, a nossa casa, estiver ameaçada, trabalharemos incansavelmente para alcançar o melhor.
Vê-se que os representantes das delegações terão muito trabalho no comitê econômico e social, para conciliarem tais parâmetros que dizem respeito diretamente a vida no planeta. Acredito no trabalho e competência de todos, visando acordos que irão beneficiar a economia, a saúde e a segurança mundiais.
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